Halder Gomes
Se você está interessado em saber o que é happy hour, provavelmente está em suas mãos a missão de organizar um, certo?
Calma que a organização desse evento não tem muitos mistérios, apenas alguns pequenos detalhes que você com certeza irá tirar de letra.
Seja com colegas de trabalho ou não, a missão do happy hour é ser um encontro mais informal e descontraído, então, não precisa se sentir pressionado para fazer grandes preparativos.
A ideia é que todos relaxem nesse evento, inclusive quem o organiza!
E para te ajudar com essa missão, nós fizemos esse artigo completo explicando em detalhes o que é happy hour, como fazer, o que não pode faltar, qual o tipo de comida e bebida servir, além de muito mais.
Siga a leitura com a gente e bora se tornar um expert nesse tipo de organização!
Antes de saber o que é happy hour, é legal entender que a sua tradução é muito simples: hora feliz.
E embora esse termo esteja em inglês, isso não impede que esse evento tenha se tornado comum aqui no Brasil.
A ideia central do happy hour é reunir colegas, sejam de trabalho ou da sua vida pessoal, de uma forma mais descontraída e leve.
Assim, todos podem conversar, se divertir e dar boas risadas enquanto bebem e comem alguns petiscos, duas características marcantes de um happy hour.
Além de entender o que é happy hour na prática, é legal também saber qual a sua origem.
Registros contam que ele surgiu ao longo da primeira guerra mundial, para entreter marinheiros americanos e os distrair, assim eles esqueciam um pouco da batalha e do cotidiano em alto mar.
É por isso que hoje o happy hour é tão comum em ambientes de trabalho e geralmente é feito após o expediente, se tornando até mesmo uma estratégia de empresas para integrar equipes.
Gostou de saber um pouco mais sobre o que é happy hour?
Além de entender o conceito desse evento, é legal também ficar por dentro do horário que ele costuma ocorrer.
Quando o happy hour é feito em um estabelecimento, deve-se seguir o horário que o lugar impõe.
Mas, de maneira geral, é comum que o happy hour inicie assim que o expediente comercial se encerra, ou seja, às 18h.
Isso também ocorre quando o happy hour é feito em casa, com a ideia de que todos saiam do trabalho e sigam diretamente pro evento.
Quanto a duração do happy hour, fica a cargo de você e seus colegas, mas o ideal é que ele dure entre duas a três horas.
Tendo em mente o que é happy hour e o horário ideal para fazê-lo, agora é hora de ficar por dentro de algumas dicas de como organizá-lo. Bora descobrir?
Quando nós explicamos acima o que é happy hour, falamos que esse tipo de evento costuma ser leve e descontraído.
Mas isso não impede de que se tenha um tema bacana por trás de sua organização.
Calma que não estamos falando de nada super elaborado e que precisa de uma empresa de eventos para organizar!
A ideia é que, por exemplo, caso o happy hour seja organizado no verão, ele tenha um toque da estação, com itens que remetam a essa época, como os copos dos drinks decorados com boias pequenas de praia.
Não precisa se sentir pressionado para escolher um tema, mas também vale a pena pensar fora da caixinha para surpreender os convidados.
O tema não é algo obrigatório, mas a música, vamos combinar, essa não pode faltar de jeito nenhum!
É claro que bons e famosos drinks, além de comidas deliciosas, fazem todos se divertirem, mas uma boa playlist é garantia de ânimo no happy hour.
Você pode atrelar as músicas com o tema da festa ou permitir que os seus convidados colaborem com a criação da playlist, assim, todos ouvem suas canções favoritas.
Agora que você já sabe o que é happy hour e alguns detalhes iniciais de sua preparação, chegou a hora de ficar por dentro dos acessórios que não podem faltar nesse evento. Vem descobrir!
O happy hour é conhecido pelas bebidas que são servidas, então, não esqueça de ter disponíveis vários tipos de copos e taças para cada drink.
O balde de gelo é presença VIP em um happy hour, afinal, ele é quem garante que as bebidas ficarão refrescantes durante todo o evento.
Se o seu happy hour tiver muitos convidados, considere incluir mais de um balde e comprar vários pacotes de gelo.
Quando falamos em comidas do happy hour, não precisa se preocupar pensando que deve passar horas na cozinha fazendo algo.
Os petiscos são a grande saída desse evento e o segredo é que eles combinem com as bebidas.
Então, sirva todos eles em tábuas e petisqueiras, as deixando dispostas em uma mesa principal ou perto dos assentos.
E já que citamos os assentos, não esqueça deles no seu happy hour!
A ideia é que esse seja um momento para relaxar, então garanta que todos irão poder sentar quando quiserem, seja em um sofá, poltrona, cadeira ou afins.
E lembre-se que para todos interagirem, o ideal é que esses assentos estejam próximos.
A dúvida sobre o que é happy hour logo vem com o questionamento do que incluir no cardápio desse evento.
Como adiantamos acima, os petiscos são a melhor escolha e eles devem combinar com as bebidas que serão servidas.
É importante que você organize as comidas pensando também nos convidados que têm restrições alimentares, como vegetarianos, veganos, intolerantes e afins.
Abaixo, separamos algumas sugestões para incluir no seu cardápio.
Uma tábua com frios e queijos é a melhor opção para a entrada do happy hour.
Algumas sugestões são:
Inclua também porções individuais com azeite e orégano, além de pães cortados em pequenas fatias.
Os salgadinhos comuns de festas de aniversário podem contemplar o seu cardápio de happy hour.
Varie entre coxinhas, risoles, bolinhas de queijo, quibes e afins.
Você também pode incluir canapés, que são mais leves, ou uma bruschetta, que é deliciosa e prática.
Para fechar o cardápio, é hora de agradar os apaixonados por doces, com algumas opções de sobremesas.
Aqui, você pode optar por copos de mousse, uma torta, um bolo ou cheesecake.
A essa altura, com certeza não te restam dúvidas de o que é happy hour e como organizá-lo, certo?
A etapa final consiste em arrumar a sua mesa de maneira prática e bonita.
O foco da mesa deve ser estimular a interação e animação dos convidados. E nós já te avisamos que isso não é nada difícil de fazer.
Se liga nas dicas abaixo!
Para que sua mesa cumpra a função de ser prática, tente a organizar da seguinte maneira:
Considere também separar as comidas de acordo com suas características.
Ou seja, deixe de um lado os itens que tem carne, do outro itens sem carne, de um lado bebidas mais quentes e de outro as mais refrescantes.
É bacana que tudo seja muito intuitivo para os convidados, assim eles batem o olho uma só vez e sabem onde estão os seus itens favoritos.
É comum que a missão de dar um charme na mesa seja cumprida pelos petiscos.
Mas, se você optar por itens coloridos, ela também irá ganhar mais vida, energizando o local.
Isso pode ser feito com taças coloridas, uma toalha com detalhes legais e até mesmo com guardanapos que sejam estampados.
E lembra do tema que citamos de exemplo lá em cima? Então, é na mesa que ele irá se fazer presente!
Se o tema é o verão, busque inserir cores que remetem ao sol e calor, detalhes em taças como guarda-sol e afins.
Não tenha medo de soltar a imaginação!
Reforçamos no texto que os bons drinks são ótimos para o happy hour.
E como o objetivo desse evento é que todos se divirtam e interajam, a ideia é servir uma bebida que não seja aquela que faz todos a engolirem de uma só vez e fazendo careta.
Por isso, nossa sugestão é que você busque por bebidas gostosas, refrescantes e também naturais, que remetam a um sabor mais leve ao paladar de quem está experimentando.
Seguindo essa linha, nós da Quetzalli temos a opção ideal para você, nosso drink engarrafado, feito com maracujá e limão em uma base de tequila.
Que tal proporcionar aos seus convidados o resultado mágico dessa mistura?
Conheça aqui as melhores opções de bebidas para servir em um Happy Hour.
Com esse artigo, nossa missão era te explicar o que é happy hour e como organizar um.
Para isso, te demos dicas de acessórios fundamentais para o evento, como taças e copos, balde de gelo, petisqueira e tábuas, além de assentos.
Te indicamos também algumas opções de cardápio e como decorar a sua mesa para surpreender os convidados.
No mais, demos uma dica inovadora do que oferecer de bebida, com garantia de qualidade da Quetzalli.
E aí, agora você já se sente pronto para organizar o seu happy hour?
Você já parou para pensar no porquê do brinde chamar brinde? E porque desejamos saúde? Faz algum sentido que o termo em inglês seja toast, ou seja, torrada? Assim como outras palavras e tradições do cotidiano, essa está cercada de histórias misturadas e conflitantes. O folclore em torno do ritual pré-bebida é multicultural: dizem que surgiu no Egito Antigo, que mudou durante a Idade Média e que até reis tiveram influência sob a tradição. O que é realmente verdade é impossível saber, mas como toda boa história, tem um final feliz.
Gregos e romanos tinham um deus do vinho, Dionísio/Baco. Então, claro, para homenageá-lo, era essencial beber e comemorar. Na Grécia, os copos eram levados ao alto para sinalizar oferenda aos deuses do Olimpo. Já em Roma, o certo era dividir um pouco: os romanos derramavam vinho sobre as mesas e o chão como oferenda a Baco. Muito comum em banquetes importantes, como por exemplo após a morte de alguém. Daí a ideia de brindar pela saúde: os vivos ofereciam vinho aos deuses como forma de proteção. Outro mito que surgiu de Dionísio foi o dos sentidos: beber com pessoas queridas desperta o paladar, a visão, o tato e o olfato. Mas falta a audição, certo? E se não dá para escutar o vinho, bem, escutaremos o brinde!
Uma história mais macabra das origens do brinde é a do final dos conflitos na Idade Média. Como forma de provar que o cessar-fogo era oficial, ao fim de uma guerra antigos reis realizavam um banquete. Para provar que a bebida não estava envenenada (o que era uma forma comum de assassinar inimigos na época), o vencedor levantava a taça e bebia dela primeiro. Da mesma forma surgiu a tradição de bater uma taça na outra: se você tentasse envenenar alguém, iria literalmente ter que engolir as consequências.
A expressão em inglês para fazer um brinde é to raise a toast, literalmente levantar uma torrada. Que torrada é essa? Bom, essa história vem também da Idade Média. Não existiam técnicas avançadas de produção de vinho na época, muito menos de higiene. Isso resultava em um vinho ácido e com detritos, o que, claro, não era tão legal de beber. Mas ao invés de ficar na sobriedade, as pessoas na Inglaterra resolveram de outro jeito: colocar um pedaço de pão na taça ajudava a cortar a acidez (por causa do fermento do pão) e filtrar as sujeiras indesejadas. Outra expressão em inglês que chegou a nós é o bottoms up, que significa de cabeça para baixo. Ou, em expressão brasileiríssima, virar o drink.
E a palavra brinde em si? Bom, essa tem uma controvérsia multinacional. Há os que dizem que surgiu para homenagear a cidade Brindisi. Para os hispanohablantes, a expressão é hacer un brindis, então faz muito sentido que o português tenha adotado a ideia. Uma teoria mais inusitada é a alemã: brinde é um derivado de ich bring dir (tradução literal: eu trago a você), uma expressão usada para significar eu bebo em sua homenagem. Tradicionalmente alemães batem canecas de cerveja à mesa para sinalizar esse apreço ao próximo. Então, provavelmente, é uma mistura de todas essas histórias. Se hoje alguém levanta o copo em brinde, é porque pessoas ao redor do mundo já fizeram isso em várias línguas antes.
“Arriba, abajo, al centro, y adentro!”
Se o vinho é levado aos céus e a cerveja bate na mesa, e a tequila? Bom, depende de como você vai consumir, claro! Aqui na Quetzalli acreditamos que a tequila é uma bebida versátil e por isso criamos um drink à base dela, honrando sua multiplicidade. Um dos brindes característicos da tequila é o “Arriba, abajo, al centro, y adentro!”. Ele acompanha um ritual: pegue seu copo, levante ao alto, puxe de volta, leve ao centro com o copo dos amigos (tin tin!) e volte, colocando a bebida para dentro. Ainda que a tequila mereça ser saboreada além de shots, o ritual em si é válido: afinal, dividir com os amigos é sempre mais divertido, né?
Deu para notar que apesar das origens serem incertas, o ritual de brindar é uma história humana? O legal disso tudo é que, desde o começo, era uma forma de homenagear o que importa, desejar saúde e selar amizades. Dividir um espaço à mesa, confraternizar e celebrar é uma tradição que percorre épocas, continentes e idiomas. Da próxima vez, você já sabe: saúde! Sabia que a Quetzalli surgiu para comemorar bons momentos? Conheça nossa história!
Encha o copo e descubra a melhor playlist pra curtir
cada momento e experiência com seu drink favorito.
Nós sabemos que bebida e música são um match sem igual e que curtir um bom drink, ou drinks, com uma boa playlist é uma experiência sensorial perfeita. Se combinar as músicas com o mood, as pessoas ao redor e, claro, a bebida, aí a coisa fica séria.
Foi pensando nisso, que criamos algumas playlists no Spotify inspiradas na Quetzalli e nos momentos que você pode viver saboreando seu drink.
Prefere puro? Ou lotado de gelo com água tônica? A versão não importa, o que importa é curtir uma experiência e viver o momento de forma única.
Imagine que você está em uma festa na piscina. O sol brilhando no talo e água em temperatura refrescante. Aquela bóia de flamingo gigante, Quetzalli no copo de todo mundo e uma música nostálgica tocando ao fundo. Um cenário quase cinematográfico, de tons cintilantes e brisa fresca.
Nesse caso, que tal escutar nossa playlist Festa na piscina em Beverly Hills? Inspirada no clipe de Beverly Hills, do Weezer, ela está recheada de pop punk dos anos 2000
e não decepciona!
Só tem música boa pra entrar e curtir!
E se o clima perfeito for de fim de noite com música no karaokê? Quem não ama dividir o microfone com um grupo de amigos ou colegas de trabalho e soltar a voz como se fosse a performance de divas pop? Criamos uma playlist perfeita chamada:
Um brinde ao karaokê,
pra acompanhar os melhores
drinks com Quetzalli.
Atenção Santa Ceciliers, entusiastas de Higineópolis, saudosos da Baixa Augusta, hipsters da Consolação. A Quetzalli fica na Avenida Angélica e, por isso, não podíamos deixar de fazer uma playlist especial para comemorar a vibe paulistana: De Buenos Aires a Acaraú. Inspirada nas ruas (literalmente) da cidade, vamos lembrar que não é só de concreto que se vive!
Quando ouvir? Que tal na próxima reunião de amigos em um apê de piso de taco?
Depois de dançar, cantar, se animar, é hora do after party mais de boas da cidade. Que tal dividir um drink saboroso com as companhias no final do rolê? A playlist Fim de noite indie contribui com o clima dos "inimigos do fim", sentados na varanda comentando tudo o que rolou nas últimas horas. Bem final de filme, sabe?
Domingo é dia de … curtir uma vibe de Ricas no brunch com amigos! Seja em casa ou em restaurantes, comida gostosa e drinks diferentes são um programa à parte e muito chique. Nossa dica é misturar Quetzalli com melancia e gengibre, criando um drink cor de rosa lindo e saboroso. Vem ver a receita!
Chamou crush pra um date inesquecível? É hora de degustar
uma bebida super especial
ao som de dates & drinks.
Músicas para criar aquele clima perfeito, bebida para apreciar a dois
(ou mais, cada um sabe do que gosta)
já sabe: Dá match!
Se o date for um jantar romântico então, que tal preparar um prato harmonizado para combinar com a sua Quetzalli com gelo?
Churrasco, seja tradicional ou vegetariano, é hora de comer delícias e aproveitar o clima agradável para inovar nas bebidas e na playlist. Nossa ideia pra um churrasco com feat de Quetzalli é criar bebidas mistas: uma dica é juntar com Aperol, que traz um gostinho extra. Sirva gelado.
Mas também dá pra consumir Quetzalli direto pronta!
A bebida chega até você com um misto de sabores característico, direto de nosso amor pela cultura mexicana.
Para combinar com o almoço de domingo, um drink leve que orna
com a tranquilidade do final do dia.
Gostou de nossas sugestões? Decidiu sua playlist favorita? Aproveite e conheça as receitas de drinks com Quetzalli em nosso blog!
Descubra quais pratos valorizam ainda mais seu drink!
Quando o assunto é harmonização, automaticamente pensamos em vinhos. Afinal, na maior parte do mundo, ao longo dos anos, essa é a bebida mais difundida, prestigiada e consumida. Mas as cervejas artesanais, os drinks, destilados e o café estão, cada vez mais, ocupando o espaço que era preenchido quase completamente pelo vinho.
A Quetzalli, que é uma bebida mista à base de tequila blanca e totalmente natural, não seria diferente das citadas, e tem a sua vaga garantida na harmonização. Como qualquer outra bebida, a Quetzalli pode ter seu corpo e sabor intensificados, reduzidos ou até anulados quando é combinada a certos alimentos. E para combiná-la e experimentar os melhores efeitos da harmonização, é importante se atentar para alguns critérios. Aqui, vamos apresentar quais são os alimentos que melhor harmonizam com a Quetzalli. Acompanhe e entre nessa viagem culinária com a gente.
Antes de explicar com quais alimentos a Quetzalli se harmoniza, é importante entender um pouco sobre como funciona a técnica de harmonização em si. A harmonização consiste em combinar a bebida que, de maneira equilibrada, mais complemente a comida que será consumida. O ponto crucial é não deixar a bebida se sobressair e a comida perder sua potência, e nem fazer com que a bebida fique obsoleta nessa refeição. Há que se criar um elo onde os dois elementos sejam complementares e ajudem a destacar as características de cada um deles.
Basicamente, existem dois tipos de harmonização: a clássica e a moderna. A clássica se baseia em estudos que seguem padrões de harmonização, buscando equilibrar os elementos entre eles. Já a moderna permite que se beba o que se gosta com a comida escolhida ou preferida. Essa última é aplicada em grande parte dos casos, quando não se tem conhecimento do que funciona melhor com essa ou aquela bebida, ou acesso a determinados ingredientes.
Aqui, consideramos a harmonização clássica, mas vale dizer que, após a degustação inicial, pode-se tomar uma taça de Quetzalli em quase todas as ocasiões. No Brasil, um país tropical, esse coquetel refrescante propicia um final feliz todos os dias, o ano todo.
Após a degustação da Quetzalli, imediatamente notamos a fruta em abundância, muito tropical e fresca, além da potência da tequila, não muito alcóolica, mas evidente. Por fim, sentimos um tom adocicado muito parecido com um melaço de cana, que vem do agave encontrado na composição da Quetzalli.
Não encontrei nenhuma interferência de componentes químicos, tudo muito limpo nos aspectos olfativos e gustativos. Visualmente, tem uma cor natural da própria fruta que o integra.
Na primeira prova, percebe-se a acidez marcante do limão e do maracujá, o corpo médio com o equilíbrio da tequila e o adocicado da calda de agave. Quando se trata de acidez, uma das grandes vantagens é que essa característica vai limpar as papilas gustativas. Assim, a bebida vai bem com pratos mais untuosos, picantes e marcantes.
Uma bebida com acidez é uma bebida muito gastronômica, porque a maioria dos pratos apresenta algum desses traços. Dizemos que é uma bebida que “pede comida”.
A tequila, sozinha, tem alto teor alcoólico, mas não nesse caso. Não incomoda quando provamos, não agride o nariz. Muito pelo contrário, traz estrutura e complexidade, deixando o drink ainda mais interessante. Poderíamos afirmar que se complementaria bem com algo leve, mas não muito insosso ou ligeiro.
Por último, temos o dulçor do agave, evidenciado pelo maracujá. Ao falar de dulçor, sem excessos, destaca-se a acidez dos pratos, acentua o sal e não anula o doce da própria bebida.
Por conter boa acidez, a Quetzalli é uma bebida muito gastronômica!
Os pratos que acompanhariam a Quetzalli numa harmonização perfeita seriam: untuosos, bem temperados e de corpo médio. Portanto, os peixes e frutos do mar com certeza, mas com o diferencial de um acompanhamento mais potente: como a moqueca de peixe branco; a massa de vôngoles com molho de manteiga; os mexilhões com beurre blanc e o risoto de camarões. Veja, logo abaixo, outros pratos que harmonizam bem com a Quetzalli.
Creio que as carnes vermelhas podem ser uma concorrência para o coquetel, mas, para os amantes de carne, podemos pensar em substituição por lombo suíno com chutney de fruta. O lombo de porco é uma opção de carne magra, que exige um modo atencioso de preparo para garantir o sabor e a suculência. Por ser seco, o lombo vai sempre bem com um molho. No caso do chutney, o condimento agridoce pode ser feito com fruta e legumes, além de levar diferentes temperos para incrementar o seu sabor.
Culinárias orientais com mais especiarias, como a Tailandesa, também se sairiam muito bem por serem picantes e bastante untuosas. Um dos pratos mais populares da culinária tailandesa, que pode ser uma ótima opção com a Quetzalli, é o Guay Jub. Trata-se de uma sopa que leva noodles de arroz, carne de porco, tofu e ovo cozido. Outro prato típico da Tailândia é a salada de mamão, servida como acompanhamento de pratos principais. Os seus ingredientes são: mamão verde misturado ao tomate, vagem, outras verduras e legumes, chilli, açúcar, molho de peixe, limão e suco de tamarindo. Também não podemos deixar de sugerir o Pad Thai, talvez o prato mais conhecido da cozinha tailandesa, que pode ser encontrado em restaurantes brasileiros e até feito em casa. O prato é uma mistura deliciosa que leva macarrão de arroz, camarão, molho de tamarindo frango, tofu, ovo, amendoim, coentro e broto de feijão.
E não poderiam faltar os aperitivos fritos, onde a Quetzalli mostraria seu verdadeiro potencial. Croquetes variados, coxinhas, torresmos e tempurá de legumes são ótimos exemplos para tornar sua noite completa.
Se você quer acompanhar sua taça de Quetzalli com aperitivos bem brasileiros, prepare porções de espetinhos de coração de frango e de camarão alho e óleo.
Para preparar seus espetinhos de coração de frango, separe:
Gostou da receita espetinhos de coração de frango? Agora, veja o que você precisa para fazer o camarão alho e óleo:
Por fim, um desafio aos veganos que não abrem mão de uma boa comida. A Quetzalli é o casamento perfeito para uma feijoada sem nada de proteína animal, acompanhada de couve frita e farofa bem temperada. A feijoada vegana vai ter estrutura equilibrada com a tequila, a acidez do coquetel vai cuidar da untuosidade, e o dulçor vai destacar as melhores características do prato.
A Quetzalli é extremamente tropical, fresca e tem tudo para combinar com a cultura e gastronomia do Brasil. Como vimos, a harmonização vai muito além de uma técnica só para quem é a da culinária ou entende muito do assunto.
Saber harmonizar bem os alimentos com as bebidas tornam as refeições de qualquer um experiências mais agradáveis. Quer conhecer melhor a Quetzalli, os seus ingredientes e origem? Aproveite a visita ao nosso blog para conhecer tudo sobre a bebida Quetzalli.
Daniel Pacheli
Construí minha carreira na hospitalidade, mas foi na restauração que me encontrei. Trabalhando há mais de 8 anos na área, sempre foi um prazer buscar o rótulo ideal para cada pessoa e prato, mas foi quando surgiu a oportunidade de curar minha primeira carta de vinhos que me joguei nessa. Então, tudo se misturou e fazer consultorias se tornou ainda mais presente no meu dia a dia. Sou doido por comer e beber bem, sempre rodeado de amigos.
A Quetzalli é apaixonada por todo tipo de arte e isso inclui, obviamente, o cinema! Hoje, dia do Cinema Brasileiro, resolvemos bater um papo super legal com o diretor cearense Halder Gomes. Leia na íntegra...
]]>Halder Gomes
Formado em administração e mestre de taekwondo, Halder iniciou sua carreira no cinema em 1991, quando fez suas primeiras participações como dublê de lutas em filmes de artes marciais, em Los Angeles, Califórnia. Diretor, produtor e roteirista, seus filmes já foram exibidos oficialmente em 25 países diferentes, até o momento. Halder escreveu e dirigiu o longa Cine Holliúdy, que foi o filme brasileiro com melhor média de público por sala em 2013; Cine Holliúdy 2: A Chibata Sideral, que “bateu” grandes produções como Dumbo e Capitã Marvel nas bilheterias cearenses em 2019 (além de virar série na Globo); Os Parças; Shaolin do Sertão; As Mães de Chico Xavier - co dirigido com Glauber Filho. Agora, ele está à frente de um novo filme: o longa Vermelho Monet, que inspirou a Quetzalli a criar um drink com o mesmo nome em homenagem ao diretor brasileiro.
Vermelho Monet conta a história de Johannes Van Almeida (Chico Diaz), um pintor tentando se encontrar artisticamente, que vai pra Portugal na tentativa de recomeçar a vida. No entanto, tudo muda quando a marchand de arte Antoinette (Maria Fernanda Cândido) e a atriz internacional em crise Florence Lizz (Samantha Heck Müller) entram em sua vida.
Com cenas em Lisboa, Paris e Londres, o filme será falado em português do Brasil, Portugal e Angola, além de conter cenas em inglês e francês. A história intimista e pessoal possui influência na paixão do diretor pela arte da pintura.
Halder e Maria Fernanda Cândido durante as gravações do longa
Confira agora um pouco da nossa conversa sobre cinema brasileiro com Halder Gomes:
Halder Gomes: O cinema brasileiro é registro de uma sociedade, época; é a história de um povo representado por recortes temporais que, ao lado do jornalismo - mas provido de sentimentos -, diz para as gerações seguintes quem fomos nós e para as atuais porque estamos onde estamos.
Halder Gomes: Vermelho Monet é um drama de um pintor à beira de perder a visão e em busca da inspiração para sua obra prima definitiva; a luta de uma celebridade tentando se firmar como atriz e uma marchand de arte em busca do sucesso comercial do passado. Histórias de amor e ganâncias que se entrelaçam sob a linda Lisboa, Londres e Paris. É um filme que traz o mundo da pintura como pano de fundo da trama. Está em pós produção, tudo à distância devido a pandemia, mas avançando...Tá ficando lindo!
O diretor Halder Gomes no set de filmagem do seu novo filme, Vermelho Monet
Halder Gomes: Diante disso tudo, não temos como pensar em data. Não sabemos se voltaremos aos “pingados” ou pleno. Tudo isso impacta em novas formas de repensar mercado, etc... Não sabemos de nada por enquanto, o vírus é o “dono” do cinema no mundo hoje.
Halder Gomes: As pessoas sabem, por mais escrotas que algumas possam ser. A questão é admitir. No país temos parte da população que diz que arte é essencial, e outra que consome escondido. Triste. Nesse momento, a única coisa certa é que temos profissionais de saúde salvando vidas no front, e artistas preenchendo vazios da alma na retaguarda. Como as pessoas serão depois é uma grande incógnita, mas a arte estará lá de um jeito ou de outro.
Halder Gomes: Sim, especialmente por ser eterno e, muitas vezes, atemporal. O cinema deve ter sempre sua “cota” de provocação e transgressão, independente do gênero. É muito esforço pra fazer para ter algo inócuo no final. Uma grande característica do cinema que eu faço é exatamente a representatividade. Temos o poder de ser porta voz de alguém sempre, e o cinema é uma grande platéia pra isso.
Alguns filmes dirigidos por Halder Gomes
Halder Gomes: Não temos um cenário político onde há diálogo e governança para toda sociedade. Claro, diante desse cenário, as artes de forma geral são as primeiras a terem suas atividades estranguladas. Mas a arte e a cultura são maiores que tudo isso, a história cansa de mostrar. Já vivi e sobrevivi vários ciclos, como a era Collor, por exemplo. Essas oscilações e hiatos são comuns no Brasil, infelizmente. Hoje é uma questão política e pandêmica, amanhã não sabemos. Mas artistas são e serão sempre sobreviventes. Por outro lado, a crescente demanda por conteúdos em streaming abre uma possibilidade independente da boa (má) vontade política do governo atual. Hoje quase todo mundo é portador de uma tela, e isso torna o audiovisual mais poderoso do que nunca.
Halder Gomes: Fazer cinema do ponto de vista da realização é a mesma coisa em qualquer lugar do mundo. Claro, em alguns lugares de produção mais consistente existe uma maturidade técnica e logística mais avançada e capaz de receber várias produções ao mesmo tempo. Existem pequenas variações culturais - grandes orçamentárias -, mas de forma geral um set é igual em qualquer lugar; e isso é muito bacana, pois torna mais fácil o entendimento em parcerias e coproduções.
Halder Gomes: A maior contribuição é o apreço pelo nosso cinema. Se permitir experimentar, gostar, divulgar. Diante de tantas opções de audiovisual, é colocar o nosso no cardápio, pois é orgânico, nutritivo, saudável e tem uma sustança que só o nosso tem.
Halder Gomes: Que honra, obrigado! Aqui no Ceará tem um restaurante bem famoso que batizou um dos seus drinks de “Voadora na pleura”; o bicho forte!:) Eu sou “culturalmente” cachaceiro. Adoro uma cachaça boa! Gosto de bebidas fortes que tenham personalidade para serem bebidas com a fumaça densa de um charuto também forte, daí poucas restam para não se perder nessa intensidade, que são: cachaça, conhaque, bourbon e scotch. O vinho, por exemplo, tem que ser de uma uva muito forte pra não se perder no sabor do tabaco. Já curti cerveja, mas hoje a ressaca não vale a pena :)
Gostou? Então que tal fazer nosso drink na sua casa para fazer um brinde na hora que for assistir a um dos filmes desse baita artista?
Drink Vermelho Monet
Ingredientes:
Modo de preparo:
Adicione na coqueteleira os morangos e macere. Em seguida, acrescente uma colher rasa de geléia de pimenta e o gelo. Bata tudo e sirva.